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Com tr&ecirc;s pavilh&otilde;es e estrutura moderna, esse campus est&aacute; localizado em um bairro central da capital baiana. S&atilde;o 7 laborat&oacute;rios, 23 salas de aula e 2 audit&oacute;rios para proporcionar o ambiente ideal para o desenvolvimento acad&ecirc;mico e social. Tamb&eacute;m no Campus Brotas, os alunos, professores, colaboradores e p&uacute;blico externo t&ecirc;m acesso a uma biblioteca completa, com instala&ccedil;&otilde;es confort&aacute;veis e um acervo atualizado. O campus tamb&eacute;m abriga o Centro M&eacute;dico da Bahiana &ndash; Ambulat&oacute;rio Docente-Assistencial, o Ambulat&oacute;rio da Comunidade e as Cl&iacute;nicas de Fisioterapia e de Psicologia, que atendem &agrave; popula&ccedil;&atilde;o de Salvador e funcionam como campos de pr&aacute;tica para os estudantes. <a style="color: #007bff; text-decoration: underline;" href="https://www.bahiana.edu.br/laboratorios-de-ensino-campus-brotas/">Conhe&ccedil;a os laborat&oacute;rios de ensino.</a>

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Campus Brotas

Cercado por uma vasta &aacute;rea verde, esse campus possui 20 laborat&oacute;rios, 37 salas de aula e 3 audit&oacute;rios. A biblioteca tamb&eacute;m &eacute; aberta &agrave; comunidade externa, com espa&ccedil;os confort&aacute;veis de leitura, estudo e conviv&ecirc;ncia. O ambiente conta com uma infraestrutura moderna e completa, amplo estacionamento e centro de conviv&ecirc;ncia com cantina. O Campus Cabula tamb&eacute;m abriga o Centro Odontol&oacute;gico da Bahiana, onde ficam o Ambulat&oacute;rio Docente-Assistencial, campo de pr&aacute;tica para a forma&ccedil;&atilde;o de qualidade dos estudantes de Odontologia, a partir do 4&ordm; semestre do curso, sob a supervis&atilde;o de professores e tem capacidade de atender at&eacute; 120 pacientes simultaneamente. Tamb&eacute;m conta com a Cl&iacute;nica Odontol&oacute;gica que oferece atendimento privado e acess&iacute;vel &agrave; popula&ccedil;&atilde;o, realizado por profissionais altamente qualificados. <a style="color: #007bff; text-decoration: underline;" href="https://www.bahiana.edu.br/laboratorios-de-ensino-campus-cabula/">Conhe&ccedil;a os laborat&oacute;rios de ensino.</a>

Cabula Bahiana

Campus Cabula

Grandes reflex&otilde;es marcam 11&ordf; edi&ccedil;&atilde;o da Jornada de Enfermagem 
Encontro discutiu quest&otilde;es de g&ecirc;nero, ra&ccedil;a e sa&uacute;de da mulher. 
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O ambiente de bate-papo em uma sala de estar caracterizou a XI Jornada de Enfermagem da Bahiana que, neste ano, aconteceu nos dias 22 e 23 de maio, no Campus Cabula, e convidou os participantes a refletirem sobre o tema "Mulher: Sa&uacute;de, G&ecirc;nero e Ra&ccedil;a". A "sala de estar" de abertura contou com as falas do pr&oacute;-reitor de Pesquisa e P&oacute;s-Gradua&ccedil;&atilde;o Stricto Senso, prof. Atson Fernandes, da pr&oacute;-reitora de Ensino de Gradua&ccedil;&atilde;o e P&oacute;s-Gradua&ccedil;&atilde;o, prof.&ordf; Maria de Lourdes de Freitas Gomes, da coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas, prof.&ordf; Luiza Ribeiro, e da coordenadora do curso de Enfermagem, prof.&ordf; Simone Passos, al&eacute;m das falas das convidadas T&acirc;nia Bulc&atilde;o, presidenta da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Enfermagem &ndash; Sess&atilde;o Bahia, L&uacute;cia Moliterno, presidenta do Sindicato das Enfermeiras e Enfermeiros do Estado da Bahia e Joana Evangelista Concei&ccedil;&atilde;o Silva, conselheira do Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (COREN-BA). As palavras de abertura foram da coordenadora geral da Jornada, a prof.&ordf; Mariana Nossa. 
 
T&acirc;nia Bulc&atilde;o parabenizou a Bahiana pela escolha do tema. Ela reconheceu o papel da Escola de resist&ecirc;ncia frente a algumas medidas do atual governo federal, al&eacute;m de reafirmar o compromisso da ABEN na defesa das universidades de qualidade: "A ABEN est&aacute; empenhada em lutar contra os retrocessos que temos vivenciado no pa&iacute;s. Somos a favor das universidades p&uacute;blicas e particulares de qualidade, como &eacute; o caso da Bahiana". T&acirc;nia tamb&eacute;m ressaltou o di&aacute;logo que a Bahiana mant&eacute;m com as comunidades, por meio dos programas de extens&atilde;o, "que s&atilde;o de extrema import&acirc;ncia. Isso &eacute; transformador, pois leva os estudantes a dialogar e aprender com a comunidade, e a comunidade a aprender com a universidade, o que transforma uma realidade social". 
 
Joana Evangelista Concei&ccedil;&atilde;o Silva citou algumas iniciativas do COREN relacionadas ao tema da Jornada, a exemplo das quest&otilde;es raciais e de g&ecirc;nero. &ldquo;A quest&atilde;o da mulher, g&ecirc;nero e ra&ccedil;a aqui &eacute; realmente uma escolha gratificante. &Eacute; bom que se discuta sobre isso. &Eacute; necess&aacute;rio discutir sobre o quanto temos um n&uacute;mero grande de feminic&iacute;dio. &Eacute; importante dizer que precisamos gritar que parem de nos matar!" Ela tamb&eacute;m destacou as a&ccedil;&otilde;es do Comit&ecirc; T&eacute;cnico de Sa&uacute;de da Popula&ccedil;&atilde;o Negra, que discute a quest&atilde;o de doen&ccedil;as como anemia falciforme, hipertens&atilde;o e outras enfermidades que atingem a popula&ccedil;&atilde;o negra. 
Em sua fala, a prof.&ordf; Maria de Lourdes de Freitas Gomes relatou um pouco do hist&oacute;rico do curso de gradua&ccedil;&atilde;o em Enfermagem, do qual foi a primeira coordenadora. O prof. Atson Fernandes pontuou a import&acirc;ncia de se documentar a produ&ccedil;&atilde;o intelectual gerada em eventos, como a Jornada de Enfermagem, e como essa compila&ccedil;&atilde;o de dados pode contribuir futuramente para o arcabou&ccedil;o acad&ecirc;mico e profissional da &aacute;rea. 
 
"&Eacute; uma alegria estarmos juntos e poder falarmos de enfermagem, da mulher, falar de preconceito e de racismo. O tema dessa jornada foi constru&iacute;do coletivamente. Ele nasceu de uma orienta&ccedil;&atilde;o da prof.&ordf; Luiza Ribeiro, que pediu que cada curso tentasse discutir o racismo. Porque esse seria o tema discutido pela Bahiana ao longo de 2019", explicou a prof.&ordf; Simone Passos. "Estamos inseridos dentro da Bahiana, que &eacute; uma escola de vanguarda que discute temas sociais, emergentes e importantes." 
 
Arte e Cultura 
 
Poesia 
A tem&aacute;tica do racismo foi abordada pela aluna do segundo semestre de Enfermagem Thamara Nascimento, que, na ocasi&atilde;o, declamou o poema de sua autoria, "A ferida que me despe", j&aacute; apresentado na edi&ccedil;&atilde;o de 2019 do Circuito de Poesia. 
 
Dan&ccedil;a 
Como j&aacute; &eacute; uma caracter&iacute;stica dos eventos acad&ecirc;micos da Bahiana, a manifesta&ccedil;&atilde;o de linguagens art&iacute;sticas fez-se presente na programa&ccedil;&atilde;o, com a apresenta&ccedil;&atilde;o do grupo de dan&ccedil;a de jovens e adolescentes da ACOPAMEC, iniciativa cujo principal objetivo &eacute; promover o autoconhecimento por meio de oficinas de dan&ccedil;a. 
 
Artes visuais 
"O Brasil ocupa o 5&ordm; lugar no ranking mundial de feminic&iacute;dio"; "Em 2017, 60.018 mulheres foram v&iacute;timas de estupro no Brasil"; "Nos 5 primeiros meses de 2017, foram registrados 15.751 casos de viol&ecirc;ncia contra mulheres na Bahia"; "Em 2018, foram registrados 4.461 feminic&iacute;dios no pa&iacute;s"; "9 mulheres brasileiras foram v&iacute;timas de agress&atilde;o por minuto em 2018". Estes foram alguns dados apontados pela Comiss&atilde;o de Arte e Cultura da Jornada, por meio de um videoclipe que contou com as performances das professoras Cristiane Magali, Mariana Nossa, Alexandra Noemi Silva, Rosicleide Ara&uacute;jo Freitas, Ana Maria Cruz Santos e Ana Shirlei Maranh&atilde;o Vieira.&nbsp; O v&iacute;deo, que foi idealizado pelo professor do curso de Enfermagem Artur Gomes Dias Lima, &eacute; o desdobramento de uma exposi&ccedil;&atilde;o fotogr&aacute;fica na qual as professoras aparecem caracterizadas como v&iacute;timas da viol&ecirc;ncia contra a mulher. 
 
Confer&ecirc;ncia 
Ainda na parte da manh&atilde;, a enfermeira, pesquisadora e professora do curso de Enfermagem da UFBA S&iacute;lvia Ferreira apresentou a confer&ecirc;ncia "G&ecirc;nero, Sa&uacute;de e Enfermagem". Entre as quest&otilde;es levantadas pela palestrante, destacaram-se a reflex&atilde;o "Se temos tantos indicadores e procedimentos para cuidar, por que os dados de &oacute;bito de mulheres ainda permanecem os mesmos? &rdquo;. 
 
Inova&ccedil;&atilde;o 
A edi&ccedil;&atilde;o de 2019 da Jornada de Enfermagem trouxe algumas novidades, a exemplo de uma participa&ccedil;&atilde;o mais efetiva dos estudantes na organiza&ccedil;&atilde;o. Segundo a prof.&ordf; Mariana Nossa, no momento da escolha do tema a ser abordado, os estudantes foram ouvidos. Com o uso de um software, foi elaborada uma nuvem de palavras que eram escolhidas pelos alunos: &ldquo;A&iacute; a gente foi catando o que eles gostavam, o que queriam saber, quais eram as demandas, as necessidades e depois, junto com o corpo docente, a gente alinhou essas respostas com os prop&oacute;sitos maiores da institui&ccedil;&atilde;o &ndash; discutir a quest&atilde;o do racismo e da mulher &ndash;, porque a gente n&atilde;o pode ignorar o fato de a enfermagem enquanto profiss&atilde;o ter uma imagem de eminentemente feminina e que trata historicamente dessas quest&otilde;es de g&ecirc;nero&rdquo;. Ao todo, a Jornada teve 154 inscritos. 
 
Outra inova&ccedil;&atilde;o foi a ocupa&ccedil;&atilde;o de mais espa&ccedil;os com a feira do empreendedorismo, que reuniu os profissionais de sa&uacute;de com os seus produtos e iniciativas. 
"Encontrei, no Empreendedorismo, o meu hobbie, a minha paix&atilde;o e a sa&iacute;da para vencer os meus desafios de ordem familiar e econ&ocirc;mica, transformando-o em muito mais do que uma fonte de renda, transformando-o na minha carreira", a fala &eacute; de Ane Vasconcelos, aluna do curso de Enfermagem da Bahiana, que, para a sustentabilidade de sua fam&iacute;lia, come&ccedil;ou a produzir e comercializar doces e salgados, por meio do seu perfil no Instagram: @aneecelos. Ane, que tamb&eacute;m atua como t&eacute;cnica de enfermagem, fala que as duas atividades t&ecirc;m em comum o cuidar do outro: "Dentro da sa&uacute;de, eu pude conhecer o empreendedorismo e comecei a fazer bolos. Hoje realizo as duas atividades, cuido por meio da atividade de t&eacute;cnica de enfermagem e tamb&eacute;m vou acolhendo e ado&ccedil;ando a vida das pessoas de outra forma.&nbsp; Eu amo o que fa&ccedil;o, ir aos hospitais, cuidar, ouvir, prestar esse servi&ccedil;o, pois entendo que n&oacute;s estamos aqui para servir". 
 
Al&eacute;m das outras expositoras, a feira tamb&eacute;m foi o espa&ccedil;o para o lan&ccedil;amento do livro "Gest&atilde;o, Assist&ecirc;ncia e Ensino no Hospital Geral Roberto Santos &ndash; Evid&ecirc;ncias do Cuidado de Enfermagem no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de", que foi organizado pelas enfermeiras Aldacy Gon&ccedil;alves Ribeiro, Carina Marinho Pican&ccedil;o e Rudval Souza da Silva. 
 
A primeira manh&atilde; de atividades foi finalizada com o 6&ordm; Encontro de Egressas de Enfermagem, onde as convidadas compartilharam com as estudantes presentes suas experi&ecirc;ncias acad&ecirc;micas e profissionais, destacando os diferenciais que o curso de Enfermagem da Bahiana proporciona no ingresso ao mercado de trabalho. 
 
Pr&aacute;ticas 
A tarde do primeiro dia de jornada foi de atividades pr&aacute;ticas. Nesse sentido, foram realizadas as oficinas com os temas: "Pr&aacute;ticas Profissionais de Sa&uacute;de: como (re)agir diante da diversidade sexual e de g&ecirc;nero?", dirigida pela Liga Acad&ecirc;mica de Sexualidade e G&ecirc;nero (LASG); "Necessidades da Sa&uacute;de de Mulheres em situa&ccedil;&atilde;o de rua e seus manejos", realizada pelo prof. Jean Freitas; "Parto humanizado e t&eacute;cnicas n&atilde;o farmacol&oacute;gicas para al&iacute;vio da dor", com a enf.&ordf; Jordana Brock Carneiro e "A atua&ccedil;&atilde;o da enfermeira na preven&ccedil;&atilde;o do c&acirc;ncer de colo de &uacute;tero e ISTs: testes r&aacute;pidos e abordagem sindr&ocirc;mica", realizada pelas enfermeiras B&aacute;rbara Perez e Ana Paula Vidal. 
 
2&ordm; Dia 
Mais uma vez, o clima de "sala de estar" foi formado no Talk Show, evento organizado pela coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas da Bahiana, Luiza Ribeiro, no segundo dia da Jornada. Ela recebeu as conferencistas convidadas: C&iacute;ntia Mesquita, enfermeira do N&uacute;cleo de Estudo e Preven&ccedil;&atilde;o do Suic&iacute;dio &ndash; NEPS, do Hospital Geral Roberto Santos, C&iacute;ntia Maria Carvalho, enfermeira obst&eacute;trica e Carle Porcino, psic&oacute;loga e doutoranda no programa de P&oacute;s-Gradua&ccedil;&atilde;o em Enfermagem e Sa&uacute;de da UFBA. 
 
O suic&iacute;dio como consequ&ecirc;ncia de maus-tratos no pr&oacute;prio lar foi o enfoque da fala de C&iacute;ntia Mesquita, na confer&ecirc;ncia "Representa&ccedil;&otilde;es do suic&iacute;dio por mulheres com hist&oacute;ria de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica". Na ocasi&atilde;o, ela apresentou o trabalho desenvolvido no NEPS, um depoimento que foi ilustrado pelo v&iacute;deo "Como lidar com a depress&atilde;o e o comportamento suicida?"&nbsp; 
 
"Viol&ecirc;ncia obst&eacute;trica e os impactos na sa&uacute;de da mulher" foi o tema da fala de C&iacute;ntia Maria Machado, assunto que levantou um forte debate entre os participantes da Jornada. "Achei enriquecedora essa oportunidade de estar aqui hoje e poder realizar essa troca maravilhosa e feliz. Espero ter agregado aqui valor e reflex&otilde;es para que os presentes possam levar e transformar os espa&ccedil;os onde estiverem inseridos. Eu acredito muito no poder dos estudantes, na Bahiana, nos professores e na educa&ccedil;&atilde;o que se d&aacute; em todos os espa&ccedil;os", declarou. 
 
A fala de Carle Porcino, a respeito de como as quest&otilde;es de g&ecirc;nero devem ser abordadas nos ambientes de sa&uacute;de, foi o mote da confer&ecirc;ncia "Especificidades no acolhimento e cuidado dispensados &agrave;s pessoas trans e travestis por profissionais de enfermagem". Al&eacute;m de dados oriundos de pesquisas, ela compartilhou com os presentes as suas experi&ecirc;ncias pessoais como uma mulher trans em conv&iacute;vio com a comunidade LGBT nas unidades de sa&uacute;de do sistema p&uacute;blico. 
"Eu, como pedagoga, me senti realmente desafiada em mediar uma conversa contempor&acirc;nea, sim, e voltada para a sa&uacute;de, mas com pessoas t&atilde;o especiais. As tr&ecirc;s tem&aacute;ticas me mobilizaram muito. Eu estou muito mais tocada, como eu disse aqui em p&uacute;blico.&nbsp; Saio pensando em muitas coisas, saio emocionada e feliz de ver os estudantes de Enfermagem ligados, participando e, com certeza, isso vai dar um salto qu&acirc;ntico na forma&ccedil;&atilde;o deles. Parab&eacute;ns &agrave; comiss&atilde;o da Jornada e a nossa Simone Passos, coordenadora dessa orquestra linda, obrigada", declarou emocionada, ao fim do Talk Show, a prof.&ordf; Luiza Ribeiro. 
 
&ldquo;O balan&ccedil;o que eu fa&ccedil;o da Jornada &eacute; que foram dois dias muito intensos e de muita discuss&atilde;o. E eu acho que o objetivo principal &eacute; despertar essa semente da d&uacute;vida do "eu n&atilde;o sabia", da reflex&atilde;o. Ent&atilde;o eu acho que, se as pessoas minimamente sa&iacute;rem daqui refletindo sobre &lsquo;o que eu fazia e o que eu posso fazer de diferente&rsquo;, a gente ter&aacute; atingido o nosso objetivo. A Jornada p&ocirc;de despertar nesse corpo discente a necessidade de (trans)forma&ccedil;&atilde;o e a&iacute;, quando eu coloco esse &ldquo;trans&rdquo; entre par&ecirc;nteses, eu me remeto tanto aos processos transformativos quanto aos processos de transexualiza&ccedil;&atilde;o, que foi um dos pontos abordados por Carle&rdquo;, pontua Mariana Nossa. 
 
A tem&aacute;tica de toda a jornada despertou reflex&otilde;es profundas como a da professora Cristiane Magali, que pediu a palavra ao t&eacute;rmino da atividade: 
Eu sinto que muita gente que est&aacute; aqui gostaria de falar. J&aacute; h&aacute; muito tempo que eu fa&ccedil;o uma trilha de reconhecimento e entendo que n&oacute;s n&atilde;o somos corpos. Eu acho que &eacute; importante a gente localizar o que todas essas pessoas aqui disseram, especialmente no lugar de profissional da &aacute;rea da sa&uacute;de, e&nbsp;que&nbsp;nos&nbsp;levou&nbsp;a refletir que n&oacute;s n&atilde;o somos apenas corpos, mas&nbsp;que existem pessoas, energias que habitam esses corpos.&nbsp;&nbsp;Que a&nbsp;gente possa sair daqui hoje, depois desses dois dias, j&aacute; refletindo,&nbsp;como estudantes e como profissionais,&nbsp;que,&nbsp;cada vez que uma pessoa daquela est&aacute; na nossa frente, a gente precisa respeitar a energia e a pessoa que habita aquele corpo (...).&nbsp;E&nbsp;eu digo isso do lugar de docente, enfermeira e,&nbsp;principalmente,&nbsp;educadora,&nbsp;porque acho que n&oacute;s,&nbsp;tamb&eacute;m educadores, em alguns momentos, violamos os corpos dos nossos alunos.&nbsp;E&nbsp;eu n&atilde;o&nbsp;estou&nbsp;falando da invas&atilde;o e da viol&ecirc;ncia a um corpo por procedimento, mas h&aacute; corpos que falam das suas dores,&nbsp;e que a gente tem, &agrave;s vezes, uma outra exig&ecirc;ncia do nosso lugar de poder e de saber quando a gente define o que&nbsp;o&nbsp;aluno precisa aprender. Ent&atilde;o eu acho que foi rica demais (a Jornada),&nbsp;para al&eacute;m do profissional, da mulher, para o nosso ser,&nbsp;que, de verdade,&nbsp;somos. E&nbsp;quando eu disse que eu n&atilde;o estaria falando sozinha,&nbsp;&eacute;&nbsp;porque&nbsp;hoje&nbsp;eu&nbsp;tenho&nbsp;uma outra consci&ecirc;ncia em mim:&nbsp;que eu sou eu com n&oacute;s.&nbsp;Eu&nbsp;n&atilde;o me percebo mais um ser&nbsp;que, apesar de ser &uacute;nico,&nbsp;individual e precisar ser respeitado, s&oacute; consegue ser ser&nbsp;(ser humano)&nbsp;sendo com os outros. Isso,&nbsp;pra mim,&nbsp;&eacute; de uma verdade t&atilde;o grande hoje que qualquer coisa que seja contr&aacute;ria a isso&nbsp;me destitui de mim mesma. 
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11ª edição da Jornada de Enfermagem.

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